A coligação “Portugal à Frente”, que sustenta o governo demissionário, colocou esta semana ministros, secretários de Estado e os presidentes dos dois partidos (PSD e CDS) em caravana pelo país. Estiveram distantes uns dos outros mas muito sintonizados na mensagem. Enquanto em Lisboa Pedro Passos Coelho lançava o desafio de um revisão extraordinária da Constituição para abrir caminho a novas eleições sem compassos de espera, na Guarda e praticamente ao mesmo tempo o ministro da Administração Interna, Calvão da Silva, também defendia a dissolução imediata da Assembleia da República, «para que a democracia funcione».
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