O foco da intervenção do Bloco de Esquerda nos próximos tempos, na Guarda, está relacionado com a decisão de extinguir os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento e integrar as funções e o quadro pessoal na Câmara. Marco Loureiro, coordenador do partido, não tem à partida nada a opor ao processo, desde que sejam cumpridos três critérios: a qualidade do serviço, a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores e a manutenção das instalações no centro histórico. A zona antiga precisa de movimento e a autarquia deve dar o exemplo, mantendo ali serviços abertos ao público. O Bloco antecipa que este será um «tema quente» do ano político e promete discussão de «assuntos importantes» para a Guarda. «Não fomentaremos debates como o das árvores no parque», diz Marco Loureiro. Essa é uma matéria na qual a Câmara «tem legitimidade para decidir, assumindo depois as responsabilidades pela decisão». O deputado também espera que o próximo mandato não seja mais um tempo de «lavar de roupa suja» entre a maioria e o Partido Socialista.
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