O bispo da Guarda considera que situações como a que envolveu um padre do Fundão, condenado em primeira instância por crimes de abuso sexual sobre menores, também acontecem «noutros ambientes que estão menos debaixo dos holofotes e da atenção da comunicação social e da opinião pública». D. Manuel Felício referiu-se ao caso, à margem da gravação da tradional mensagem de Natal, reconhecendo que tais crimes, quando alegadamente são cometidos no seio da Igreja, têm uma atenção redobrada, que interpreta como «uma forma de as pessoas nos pedirem ajuda, tranquilidade e segurança». Defende, por isso, que a instituição deve dar o exemplo e diz respeitar incondicionalmente a sentença, quer dois tribunais civis, quer dos eclesiásticos, «qualquer que ela seja», recordando que a diocese «desde a primeira hora» colaborou com as autoridades nas investigações que levaram ao julgamento do antigo vice-reitor do Seminário do Fundão.
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