No Largo de São João, onde moradores e comerciantes reclamam uma intervenção [ver notícia aqui] situa-se a estátua da musa de Augusto Gil, num jardim degradado, com árvores que a escondem quase por completo. No fundo é a história de um monumento mal amado, do qual a cidade parece que se envergonha. Quem o diz é Fernando Bento, morador no largo e memória viva de muitas décadas da Guarda. Recorda que a estátua ao poeta da Balada da Neve era para ter sido colocada na Praça Velha, mas a obra foi então proibida. E ficou encaixotada até que foi atirada para os, na altura, arredores da cidade. É a fatalidade sobre um monumento que parece que nunca ninguém quis e que está agora num espaço central da cidade, onde são bem visiveis os sinais de abandono e degradação.
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