Durante a festa de final de ano, na passada quarta-feira, um desentendimento entre encarregados de educação terá levado à intervenção das autoridades
Depois das confirmações de José Carvalho, diretor do Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque: «foi esporádico, não conseguimos controlar (…) a escola é segura, não têm que ter medo por isto. E naturalmente, vamos agir contra os autores das agressões», a rádio foi contactada por uma das encarregadas de educação que fez questão de se pronunciar.
Em declarações, esta mãe refere que «isto não foi um ato esporádico, isto dura há anos e há anos que fazemos queixas. Há queixas na polícia, há “milhentas” queixas no agrupamento, e tem sido isto durante anos». E ainda acrescenta, «sabe o que é que é feito? Nada. Sabe o que é que é dito? Isto logo lhes passa. Passa-lhes a eles, mas não nos passa a nós. E isto não pode continuar».
Desagradada com a situação, a encarregada de educação retratou o que foi vivido nesta tarde que deveria ser de celebração, mas que ao invés disso se transformou num cenário «de crianças aos gritos, em pânico».
A Rádio Altitude já contactou a Polícia de Segurança Pública (PSP), que após solicitar à rádio um pedido de informações por escrito, não prestou declarações.