A política de saúde e a situação do Hospital da Guarda dominou boa parte da discussão política, na sessão da Assembleia Municipal da passada sexta-feira. O ministro Adalberto Campos Fernandes foi criticado por várias bancadas, incluive a do Partido Socialista, que pela voz de Matias Coelho lamentou a recente classificação do Centro Hospitalar da Cova da Beira como única unidade da região agora denomidada “Universitária”, o que não acontece com os hospitais da Guarda e de Castelo Branco. Mas o partido que é poder no Governo e oposição na Câmara da Guarda acabou por deixar entender que sabe algo mais a respeito das «reais carências» da Unidade Local de Saúde da Guarda mas que não pode revelá-las, por dever «de reserva». Uma confidencialidade que alegadamente teria sido pedida aos dirigentes socialistas concelhios numa recente reunião com responsáveis da instituição. E esta referência acabou por suscitar um dos momentos mais polémicos da sessão.
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