O que é que os partidos votaram, ontem, na Assembleia Municipal extraordinária marcada para decidir as primeiras competências descentralizadas para a autarquia da Guarda? A dúvida tomou boa parte da sessão. O documento em análise era a deliberação da Câmara, que tinha aprovado três das onze áreas já possíveis [ver notícia anterior aqui] mas a presidente da Assembleia, Cidália Valbom, quis colocar à votação todas as competências, uma a uma, por entender que esse era o espítito da convocatória. O que colidia com o procedimento que fora tomado no exectivo municipal mas que, segundo várias bancadas, não terá sido o correcto nem devidamente fundamentado. Após uma pausa e uma conferência informal de líderes das bancadas, optou-se por ratificar a decisão da Câmara, pois novas sessões dos dois órgãos já não poderiam realizar-se antes do prazo limite indicado pelo Governo (amanhã, 1 de Fevereiro) e, na falta de deliberação, o município da Guarda poderia ter de assumir tacitamente todas as competências já no corrente ano. Assim, o voto dos deputados valeu para efeitos formais mas não transmitiu completamente o sentido das posições políticas de cada bancada.
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