Embora tenham votado a favor da intervenção que vai ser feita no parque municipal da Guarda, os vereadores do Partido Socialista no executivo da Câmara dizem que não podem ficar indiferentes a uma petição on-line, subscrita por mais de 600 pessoas, em que é contestado o abate de árvores naquele espaço, integrado no projecto de remodelação paisagística. Joaquim Carreira exige mais esclarecimentos para além dos que foram dados numa apresentação pública e quer saber quantas árvores vão desaparecer e porquê. O líder da oposição nega, no entanto, que o PS ande «a reboque» das tendências opinativas das redes sociais e diz que a estratégia dos eleitos socialistas continuará a ser a de crítica à falta de debate sobre as intervenções no espaço público. E essa vai ser a postura do vereador no ano que falta de mandato, que Joaquim Carreira garante que levará até ao fim, sem alimentar «outras ambições», nomeadamente a ser ser candidato às próximas eleições. Essa, garante, é matéria que o PS ainda não discutiu internamente. Da parte do presidente da Câmara, as manifestações nas redes sociais contra o projecto de requalificação do parque municipal são para respeitar mas jamais poderão transformar-se em «forças de bloqueio». Até porque, diz Álvaro Amaro, «são sempre os mesmos e escrevem uns para os outros». «E ficam felizes», remata.
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