O presidente eleito da federação socialista, António Saraiva, não sente o apelo de ser candidato à câmara da concelhia onde está inscrito. Os antecessores não foram obrigados a ir a votos para estruturas do poder local e nem a reconquista do velho bastião foi uma promessa que tenha feito na primeira pessoa, durante a campanha interna.O antigo gestor da Agência para a Promoção da Guarda justifica que a Câmara da Guarda não é mais estratégica que qualquer outra, uma vez que entende o distrito como um todo em que é o conjunto das autarquias que faz forte a capital e não o contrário. Para começar a trabalhar nas eleições do ano que vem, o novo líder do PS vai criar – e já – um denominado grupo autárquico que terá por missão preparar programas e definir candidaturas. Até lá, e no caso concreto da Guarda, Saraiva promete que Álvaro Amaro «não irá ter descanso». O actual presidente da Câmara só merecerá o silêncio do novo PS quando trabalhar para «colocar a Guarda no caminho do desenvolvimento». É esta a fasquia posta pelo presidente da federação socialista, embora ressalvando que a primeira linha da oposição deve ser ocupada pela estrura concelhia do partido.
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