É uma técnica usada por bombeiros espanhóis que nas últimas semanas têm auxiliado o combate aos maiores incêndios florestais em Portugal: o contra-fogo, o fogo de supressão, consiste na queima controlada diante das frentes de incêndio, criando faixas por onde as chamas não possam alargar-se. Ao não encontrarem material combustível, extinguem-se. Só que esta prática está vedada às corporações portuguesas, desde 2009. Para se utilizar o que muitos veteranos classificam como “arma poderosa” contra os incêndios é necessária autorização superior e exigida presença, sempre que possível, de um técnico da Autoridade Florestal Nacional. Uma restrição que o antigo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda, Álvaro Guerreiro, critica e defende que tem de ser revista, principalmente depois de uma época de fogos florestais como a deste ano.
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