O julgamento dos nove cirurgiões do Hospital da Guarda acusados de difamação pelo antigo dirirector do serviço não chegou a ter início esta sexta-feira, depois de um acordo que levou o queixoso a destitir do processo e do pedido de indemização de 2 mil euros a cada um dos acusados. Os médicos assumiram que podem ter utilizado "algumas expressões excessivas" no abaixo-assinado que remeteram à administração da Unidade Local de Saúde (ver notícia anterior aqui). Isto depois de o próprio juiz ter apelado, no início da audiência, à conciliação entre as partes envolvidas no processo, ao afirmar: “É uma causa que, se calhar, não pertencerá muito ao tribunal, mas pertenceria mais ao hospital, ao serviço público, aos doentes, e estas coisas deviam ser resolvidas no hospital”. “Estamos a ver quem é que tem mais honra e com tudo isto a cirurgia está parada, as cirurgias estão] adiadas e prejudicou-se o serviço e os doentes”, referiu o magistrado.
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