A Secretaria de Estado da Acção Social, na Guarda, tem sido não só um observatório no terreno, mas também um centro de decisão nas políticas de resposta à pandemia, na área social.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que tem a tutela, testemunhou isso mesmo na conferência intitulada “A pandemia no Interior – desafios e oportunidades”, que assinalou o sétimo aniversário da Cápsula do Tempo da Guarda.
A estrutura do Governo sediada na Guarda tem sido essencial na leitura e na resposta aos problemas, sublinhou.
A acção da Secretaria de Estado liderada por Rita Mendes contribuiu para chegar àqueles «mais vulneráveis, sem rosto».
Tanto o universo de destinatários como o montante financeiro em políticas de emergência são enormes. E esta proximidade com os problemas, fora de Lisboa, foi útil também para a dinâmica de resposta de um ministério que tem estado na primeira linha, referiu.
Testemunho de Ana Mendes Godinho diante de uma Cápsula do Tempo encerrada em 2013 para ser reaberta em 2050, «que nos faz pensar, por um lado, o que é que em 2013 estaria nas reflexões de quem aqui deixou a sua marca e se alguma vez pensariam que passado uns anos estaríamos a viver um momento que nos abana a todos» e desafia a imaginar «em 2050, quem aqui vier vai olhar para trás e pensar como superámos esses momentos difíceis».
«Se há uma coisa que esta pandemia evidenciou é que é preciso fazermos muito mais e muito mais rapidamente. De repente, reinventámo-nos todos, reinventaram-se as capacidades de resposta de todos nós. Isso mostra outra evidência: o foco que temos que ter nas nossas prioridades».
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