Ana Mendes Godinho afirma que ser cabeça de lista do PS às eleições de 6 de Outubro pelo círculo da Guarda é «um orgulho» e «um desafio apaixonante». A secretária de Estado do Turismo deu à Rádio a primeira grande entrevista enquanto candidata, garantindo que tem condições para olhar nos olhos os eleitores do distrito. Isto porque as políticas do Governo concederam uma atenção especial à coesão territorial e à correção de assimetrias, diz. Ao longo da entrevista, Ana Mendes Godinho fala do apoio ao investimento turístico no distrito da Guarda, do ponto de situação da requalificação do Hotel de Turismo, da estratégia para a Serra da Estrela e da aposta na promoção internacional do Interior enquanto marca turística para novos e exigentes mercados. A secretária de Estado considera que a Feira Ibérica de Turismo tem de evoluir «para uma feira de operação» na área do negócio entre operadores turísticos. E quanto a “vestir a camisola” da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura, coloca-se à disposição: «eu visto todas as camisolas em que acharem que eu sou útil», sublinhando que «a Guarda tem uns equipamentos culturais extraordinários» e que «sabemos quem os garantiu», ressalvando assim a herança dos executivos socialistas da Câmara nesta área. Em relação ao PS da Guarda, assume-se como uma «unificadora» de «pessoas mobilizadas e disponíveis». É isso que o PS local «está a exigir de mim», admite. E sobre a lista que encabeça diz tratar-se de «uma equipa extraordinária», com «uma ligação, uma história e uma presença muito fortes». Destaca o papel do atual deputado Santinho Pacheco, testemunhando que «nunca me deixou sossegada [enquanto secretária de Estado do Turismo] durante estes quatro anos», concluindo que «este desassossego foi o que fez as coisas acontecerem» no distrito da Guarda. Com ligações familiares a Vila Nova de Foz Côa pelo lado materno, Ana Mendes Godinho considera que levou daqui «algumas veias festeiras»: «adoro festividades e estar com as pessoas».
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