Este projeto literário surge de uma visita de Américo Rodrigues às terras da escritora, onde foi convidado a ler uma história sua, no jardim de infância Baú dos Sonhos, na Madalena. As crianças que o receberam com «alegria», ouviram «com atenção e curiosidade» “A bolota do Barroquinho”. Nesse instante, o autor percebeu que os poucos livros infantis que havia (tal como o seu livro, que acabara de ler), não tinham nada a ver com a realidade e referências dos meninos e meninas de São Tomé.
Com uma gramática própria, o santome-forro, é falado apenas na casa de algumas pessoas. As línguas autóctones foram-se perdendo, fruto da colonização que as quis apagar da memória coletiva e que fez com que as pessoas sentissem vergonha de as falar. Diante de tudo isto, os autores resolveram tornar este livro bilíngue, o que o torna uma publicação pioneira. O livro, de capa dura, já foi entregue, de forma gratuita, às escolas e jardins de infância de São Tomé e Príncipe através da Santa Casa da Misericórdia de STP.