Na primeira entrevista que concede após ter visto assinado por António Costa e Rui Rio, na passada quinta-feira, o acordo que em nome do PSD negociou com o ministro da Administração Interna, o presidente da Câmara Municipal da Guarda explica os passos que se seguem no sentido da concretização da descentralização de competências da administração central para as autarquias: o plano global deverá estar definido e legislado até ao fim da presente sessão legislativa (no Verão) e a aplicação nos 308 municípios será gradual até ao fim deste mandato, em 2021. Álvaro Amaro completou assim, em dois meses, a primeira tarefa enquanto coordenador sectorial para a descentralização e a reforma do Estado, no âmbito do Conselho Estratégico Nacional que o novo presidente do PSD instituiu como uma espécie de “governo-sombra”. Mas isto não lhe retira a atenção à gestão da Câmara da Guarda nem ao cumprimento do programa eleitoral com que ganhou em 2017, assegura. É verdade que «eu não tenho o dom da ubiquidade, como é evidente», reconhece o também presidente dos Autarcas Social Democratas. Garante, no entanto, que «nunca serei um presidente ausente». E concluiu que a actual circunstância também «é boa para a Guarda», pela visibilidade e pela influência. «É uma honra para mim e eu quero partilhá-la com os guardenses», diz. Nesta entrevista Álvaro Amaro também comenta o resultado das recentes eleições para a concelhia da Guarda do PSD.
Oiça aqui: