Depois de ter defendido a dissolução da Comunidade Intermuncipal das Beiras e Serra da Estrela [recordar notícia anterior aqui] em nome de um modelo de agregação apenas entre os concelhos do distrito de Castelo Branco, o presidente da comissão política distrital do PSD, Manuel Frexes, tenta agora conter o impacto que estas declarações causaram.
Ontem, num debate sobre a política da saúde para a região, que o presidente da Câmara da Guarda moderou na Covilhã, o antigo autarca do Fundão acabou por esclarecer que «não creio que seja de todo em todo impossível unir os distritos da Guarda e de Castelo Branco», desde que se vençam «alguns preconceitos».
Manuel Frexes fez questão de sublinnhar que que «o caminho é o de nos juntarmos e de nos unirmos» explicando que só está contra o actual modelo das comunidades intermunicipais, no que à região se refere, porque «retalhar um distrito para que outros estejam um bocadinho melhor não é o caminho».
Álvaro Amaro ironizou: «já fiquei mais tranquilo». E respondeu a Manuel Frexes: «Quanto ao resto, falaremos».
Mas era sobretudo de política de saúde que se falava, num dabate sobre a criação do centro médico académico da Beira Interior, integrado nas comemorações dos 15 anos do Centro Hospitalar da Cova da Beira, no qual o presidente da Câmara da Guarda defendeu a urgência de um entendimento a nível regional.
Neste campo o presidente da distrital do PSD da Beira Baixa também tinha feito, dias antes, declarações que se viu obrigado a explicar, por ter defendido a continuidade de apenas duas das três maternidades na região [recordar notícia anterior aqui].
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