Álvaro Amaro deu a última entrevista à Rádio acerca do tempo em que foi presidente da Câmara da Guarda. Uma semana depois de ter sido entregue no Tribunal Constitucional a lista do PSD ao Parlamento Europeu, o agora autarca com funções suspensas fez o balanço do mandato e meio. E começou por explicar, precisamente, por que razão suspende e não renuncia. Mas é só um detalhe formal, diz Álvaro Amaro, sublinhando que o novo executivo tem luz verde para agir da maneira que entender dentro do programa eleitoral que a todos vinculou. Quanto às contas, garante que ficam em ordem e reclama que esse é o maior legado que deixa: 19,8 milhões de dívida mais um valor ainda não apurado ao Grupo Águas de Portugal, que não é de 30 milhões (como a empresa tem reclamado) mas sim de pouco mais de 20 milhões. Uma parcela que não fará grande diferença em relação aos planos de investimento, explica. Segundo o ex-presidente, há uma folga na capacidade financeira e por isso a Câmara pode o quanto antes deitar mãos à obra nos grandes projectos para garantir o apoio comunitário.
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