Álvaro Amaro é o preferido para candidato à Câmara de Coimbra como alternativa ao actual presidente, Manuel Machado. O diário “As Beiras” publica hoje uma sondagem sobre as possibilidades de oito nomes – não só do PSD – e o actual autarca da Guarda surge à frente, ainda que todas as figuras testadas não consigam, em conjunto, nem metade das preferências expressas. Além de Álvaro Amaro aparecem, entre outros, o antigo governador civil de Coimbra, Jaime Ramos, o médico Nuno Freitas, o ainda presidente da Câmara de Cantanhede, João Moura, e a actual deputada Margarida Mano, que foi vice-reitora da Universidade e ministra da Educação no curto segundo governo de Pedro Passos Coelho. A catedrática é, aliás, a surpresa da sondagem: com 11,5%, surge logo a seguir a Álvaro Amaro, que tem o resultado de 12,88%. Jaime Ramos – que é tido como uma forte possibilidade para a candidatura de uma eventual coligação PSD/CDS a Coimbra – fica nos 6,63%, ainda assim destacado em relação a João Moura ou a Nuno Freitas. Mas há uma enorme franja de indecisos para ser conquistada: esta sondagem revela que 58,5% dos inquiridos não sabem ou não respondem quando lhe perguntam quem é o melhor candidato. Diferente é a opinião sobre as possibilidades de uma coligação PSD/CDS contra o socialista Manuel Machado: 35,38% acham que há condições para reconquistar a Câmara de Coimbra, 24,13% acham que não e 40,5% não sabem. Segundo a ficha técnica publicada pelo jornal, esta sondagem para o diário “As Beiras” foi feita pelo PolLab, o centro de Estudos de Opinião da Coimbra Business School (embora sob a responsabilidade técnica da G.Triplo, esta sim credenciada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social) a partir de 973 contactos (800 dos quais validados) entre os dias 18 e 23 de Janeiro. Paulo Marques, jornalista daquele diário de Coimbra, entrevistado pela Rádio, conclui que o resultado deste estudo de opinião deixa tudo em aberto, reconhecendo que nos meios políticos daquela cidade a expectativa também é grande. Na véspera da publicação desta sondagem, Álvaro Amaro ironizou com a leitura de sinais de que tem sido alvo, lançando mais um: falando de tecnologia durante a assinatura do protocolo entre a Câmara da Guarda e a Fundação de Serralves, confessou desejar um tempo em que possa «entrar na minha garagem», dar a instrução de voz «para a Guarda, se faz favor» e deixar-se conduzir automaticamente, fazendo questão de assinalar que «isto já tem conotações».
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