O antigo presidente do Instituto Politécnico, e agora director da Escola Profissional da Guarda, considera que o problema do alojamento de estudantes, de que se tem falado nos últimos meses, pode resumir-se numa frase: para ter alunos, o IPG foi aos países de língua oficial portuguesa captar duas centenas de jovens e não tratou antecipdamente de lhes garantir os indispensáveis meios de acolhimento, pelo que a Guarda tem, agora, um problema para resolver. João Raimundo foi quem lançou, no tempo em que presidiu ao Politécnico, até 1994, praticamente toda a oferta de residências que existe actualmente. Isto no tempo em que a instituição contou com o mais elevado número de alunos. Se o alojamento então cobria a procura e agora não, algo não bate certo, conclui o antigo responsável. E não é a Pousada da Juventude que vai minorar as carências. Até porque está degradada e necessita obras demoradas e de custo avultado, afirma.
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