A federação distrital do Partido Socialista tem um novo líder, ao fim de praticamente um ano após a demissão do anterior presidente, Pedro Fonseca, na sequência do chumbo, pela comissão política distrital, da lista que tinha proposto às eleições legislativas, na qual o próprio se incluía em lugar elegível.
Alexandre Lote, vice-presidente da Câmara de Fornos de Algodres, foi eleito na passada sexta-feira. Um processo que chegou a estar agendado para Março mas acabou adiado devido à pandemia.
O novo presidente dos socialistas não esconde que o foco principal está nas autárquicas do próximo ano e defende que o candidato à câmara da Guarda deve ser definido antes do final do próximo mês de Outubro.
Uma das condições para a reconquista da autarquia da capital de distrito passa por recuperar, para as fileiras do projecto do PS, os militantes e independentes que em 2013 e em 2017 integraram ou apoiaram as listas do PSD, principalmente nas freguesias rurais.
Alexandre Lote pretende uma mobilização idêntica à que aconteceu nas ultimas eleições legislativas.
Além das autárquicas, há outros processos que vão tomar a atenção da nova federação: desde logo as nomeações de novas equipas para a Segurança Social e para a Unidade Local de Saúde.
Mas Alexandre Lote sublinha que, mais importante do que a definição de nomes, é a garantia da qualidade dos serviços. E responde às críticas do novo presidente da distrital do PSD, Carlos Condesso: os social-democratas estão a tentar criar «casos» em torno das nomeações apenas para disfarçarem o embaraço político da derrota, no conselho intermunicipal da CIM, da candidatura de Jacinto Dias para vogar da nova administração da ULS.
O novo líder socialista garante que será, em primeiro lugar, uma voz a favor das populações, mesmo que tenha de ir contra as orientações do governo do mesmo partido.
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