O caso de uma funcionária da Escola de São Miguel, que esta semana foi vítima de uma queda alegadamente provocada por alunos, relança o debate sobre o distanciamento entre os órgãos de direcção dos agrupamentos e os alunos, professores e pessoal não docente de toda a rede, que vai do primeiro ciclo ao 12.º ano. Com a direcção na escola sede (a Secundária da Sé) e sem poderes de decisão por parte dos coordenadores de cada um dos estabelecimentos de ensino da rede, David Gonçalves, director do agrupamento, deixa transparecer que as dificuldades têm uma dimensão agravada pela distância. No primeiro ano em que entrou em vigor este modelo de administração escolar, os agrupamentos, tal como estão organizados, não servem os propósitos, reconhece este responsável, referindo que um grupo de escolas não pode ser visto como uma empresa com várias filiais.
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