Os 230 deputados eleitos nas legislativas de 18 de maio tomaram posse esta terça-feira para a XVII Legislatura.
A deputada eleita pelo Partido Socialista no círculo eleitoral da Guarda, Aida Carvalho, vai estrear-se em São Bento. «Sinto um orgulho muito grande. A Guarda é o meu distrito e sempre serei uma voz ativa do distrito», afirma. Da Guarda para o Parlamento, a socialista leva na bagagem as «boas acessibilidades e potencialidades» que o território tem, assim como os «bons equipamentos culturais», mas é necessário tornar tudo o que existe «mais dinâmico».
Dulcineia Catarina Moura regressa ao Parlamento depois de ter sido eleita pela AD no ano passado pelo círculo eleitoral da Guarda. «É o regressar a uma missão que assumi e que encaro com grande responsabilidade e compromisso com o meu distrito da Guarda», declara, prometendo também «reivindicar pela região e defender os interesses do distrito da Guarda».
Há «vários projetos determinantes para os próximos anos» no distrito, nomeadamente «prosseguir com a requalificação do Hospital distrital e garantir a prestação de cuidados de saúde para todos». A requalificação dos eixos rodoviários, investir numa ferrovia «competitiva» e criar respostas sociais adaptadas às necessidades do território», são outras prioridades.
Também repetente na Assembleia da República, Nuno Simões de Melo, deputado do CHEGA eleito pelo círculo da Guarda, ambiciona alterar a lei eleitoral para que possa haver «mais representatividade do interior do país» no Parlamento. Isto porque, para Nuno Simões de Melo, «é incompreensível que seis distritos do interior tenham tantos deputados como um só distrito, como é exemplo de Aveiro». «O distrito da Guarda é o terceiro mais extenso do país, e não está representado dessa maneira, porque o método eleitoral está apenas ligado à população e considero que deveria haver uma correlação também com a dimensão territorial», explica. Além disso, o eleito diz acreditar que pode vir a integrar a Comissão de Defesa e já pensa em projetos para este setor, nomeadamente uma indústria de defesa, «que cria valor até pela especificidade e diferença do que já existe». Um projeto que o deputado do Chega imagina que possa existir em colaboração com o Instituto Politécnico da Guarda.