A situação do Serviço de Urgências do Hospital Sousa Martins, na Guarda, está «tão grave que todas as pessoas que se incomodam com o país devem estar muito preocupados com aquilo que se está a passar», quem o diz é Adelaide Campos, diretora do serviço. «A pior perda que nós sociedade podemos ter neste momento é a perda do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ele está muito próximo do colapso, por incapacidade das estruturas [Governo] resolverem ou tentarem criar um diálogo com as pessoas que estão a usufruir dos seus direitos», alerta a médica.
À semelhança do que aconteceu a semana passada, está já confirmado que durante o mês de outubro a urgência não terá medicina interna «em todas as sextas, sábados e domingos». «Prevê-se que a partir do dia 1 de novembro seja também a Cirurgia e a Anestesiologia», que consequentemente afeta o quadro de «Cirurgia, de Pediatria, de tudo…», lamenta Adelaide Campos.
Nestes dias os doentes serão transportados para o Hospital de Viseu e para o Centro Hospitalar e Universitário da Cova da Beira, na Covilhã.
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