Foi uma espécie de balde de água fria no debate entre o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e os autarcas das comunidades intermunicipais. A audição pública era para a preparação do programa nacional de investimentos 2020-2030 e das grandes obras que poderão fazer parte da estratégia a candidatar a fundos comunitários. Mais do que pedidos, Carlos Filipe Camelo, presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, levou sobretudo a lembrança de anseios ou mesmo promessas há anos por cumprir, por exemplo na saúde e nas acessibilidades. Mas as expectativas foram refreadas devido a uma razão de fundo: «mão há dinheiro» para tudo. E a coesão territorial não pode fazer esquecer «os grande investimentos» necessários na faixa «onde vivem oito milhões de pessoas». Ou seja: o litoral.
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