Há uma diferença de 10 milhões de euros entre aquilo que o Governo diz que a Câmara da Guarda deve ao grupo Águas de Portugal e o valor que a autarquia interpreta que tem, na realidade, que pagar: de 34 para 24 milhões de euros. Cada um dos municípios da região apresenta a própria divergência nas contas e por isso a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela tomou uma posição de conjunto e a Guarda confirmou-a numa sessão extraordinária da Câmara, com um ponto único na agenda para pedir mais tempo de negociação e outras condições. Um princípio de solução que teve o voto favorável dos vereadores do Partido Socialista, em nome de «um bom acordo para a Guarda» justifica Eduardo Brito. Quanto aos fundos que a maioria diz ter de reserva, o líder da oposição acha que devem ser investidos preferencialmente em projectos ambientais.
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