Os custos das celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas poderão atingir os 400 mil euros, admite Álvaro Amaro, questionado pela Rádio. Este valor será assumido de forma repartida por três entidades – Câmara Municipal da Guarda, Presidência da República e Forças Armadas – e a parcela a suportar pela autarquia deverá ser coberta em grande parte por uma candidatura ao Programa Operacional do Centro, explica o presidente da Câmara.
O montante indicado contempla a organização das cerimónicas e a realização de diversas obras. Álvaro Amaro diz que se trata de um investimento e revela que alguns trabalhos temporários poderão ter aproveitamento definitivo. É o caso da parada no parque urbano do Rio Diz. A pista construída para receber as cerimónias militares tanto poderá ser retirada a seguir ao 10 de Junho (e os materiais reutilizados noutras obras), devolvendo o espaço verde, como poderá manter-se no âmbito de um eventual projecto de requalificação e alargamento dos equipamentos do parque.
O presidente da Câmara dirigiu esta terça-feira uma carta aos guardenses, na qual convida a população «a participar no vasto programa de actividades que alia a celebração institucional a múltiplas iniciativas culturais, desportivas, educativas e lúdicas», convocando os cidadãos «a fazer desta celebração um momento que nos orgulhe enquanto cidade e nos faça avançar, determinados, para outras conquistas». Lembra que «a Guarda será, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o centro de um grande mundo unido pela história, pela língua e pela cultura», estando assim a cidade a cumprir a «vocação histórica» de «lugar de encontro e entendimento».
Ao mesmo tempo, a autarquia lançou um apelo a que se coloquem bandeiras nacionais à janela, numa sugestão de celebração do 10 de Junho mas já de apoio, também, à participação da selecção portuguesa de futebol no campeonato do mundo.
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