O modelo de gestão do Teatro Virgínia, em Torres Novas, teve um percurso muito idêntico ao do Teatro Municipal da Guarda. Também foi empresa municipal, até ao instante em que o governo deliberou pela extinção destas organizações que não obedecessem a determinados critérios financeiros. Nessa altura, o município ribatejano optou pela concentração do sector empresarial numa só entidade para gerir os espaços culturais e desportivos. Mas o Tribunal de Contas não aceitou e agora a empresa Turrispaços está em fase de liquidação, com os trabalhadores internalizados transitoriamente. Pedro Ferreira, o presidente da autarquia de Torres Novas, continua a defender o modelo menos burocrático e menos rígido aplicável às empresas municipais. Mas diz que Câmara, ao não conseguir convencer o Tribunal de Contas, optou pela menos má das saídas: a autarquia assume a gestão directa do espaço. Um testemunho que ouvimos na semana em que o Teatro Municipal da Guarda completa dez anos.
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