A Câmara da Guarda aprovou por maioria a redução da taxa máxima do Imposto Municipal sobre Imóveis de 0,45% para 0,40%, regressando assim aos valores anteriores ao plano de saneamento financeiro. O equilíbrio das contas municipais é o motivo invocado por Álvaro Amaro para a devolução do imposto, ao mesmo tempo que a autarquia delibera aplicar os valores máximos na redução prevista parta as famílias com filhos. Assim, o corte na colecta será de 20 euros para agregados com um dependente, de 40 euros para famílias com dois e 70 euros para quem tenha três ou mais filhos a cargo. Este ano o Governo alterou o modelo, que já não contempla taxas de redução mas valores fixos. Os vereadores do PS votaram contra, por considerarem que o muncípio da Guarda, atendendo ao invocado equilíbrio financeiro, podia ter ido mais longe na redução, fixando a taxa em 0,35%. Mas o presidente da Câmara sublinha que as medidas agora aprovadas – e que vão à Assembleia Municipal da próxima quinta-feira – já vão representar uma quebra de receita de cerca de um milhão de euros. O esforço será progressivo à medida da melhoria das contas, garante Álvaro Amaro.
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